quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Espirito de Paz!

Já desfilei na beira de muitos abismos.
Caí de alguns..
Mas me levantei e subi-os com os ralados e dores até alcançar o topo novamente.
Em todos eles me distraí enquanto ia vendo a mesma paisagem mas de ângulos diferentes.
Me diverti, sofri, ri sem motivo, chorei exageradamente, mas em todos os abismos eu aprendi uma lição, nem toda vista é digna de se arriscar.
Em  perigos é que conhecemos nossos medos, e em aventuras que sabemos do que gostamos.
A mesmice faz parte da vida, mas a vida é aventureira, se arrisca, as vezes não pensa nas consequências, se esconde e aparece mais linda e deslumbrante do que nunca.
E de todas as paisagens, a que a vida mais gosta é a do espírito de paz!!
Quem não arrisca um tombo não dá valor para as cicatrizes.
Arrisquei tudo por quase nada, mas o nada pra mim também é tudo.

(Ana Zuqui)

domingo, 7 de setembro de 2014

Porque meu ser tem um desejo de querer rir com seu jeito engraçado de ser. Eu não quero explicar, mas sei que vou entender o que você não vai dizer. Saber algo sem entender, não sei se é possível acontecer, um ser querer alcançar o céu já estando lá.  Fizeste a melodia, agora ouve eu cantar, por que essa não é canção de ninar.

(Ana Zuqui)

Novo tom

Esse brilho nao apagou, mas mudou a intensidadem e o tom! Mudoubde lugar, um brilho colorido que em cada jeito faz um tom novo. Cores novas em cada estação,  cor de mar, cor de lua, cor de vida e de paixão.  Frescor novo em todo tom que mancha meu ser. Manchas que me fazem crescer e aprender que cada intensidade do tom da vida tem um novo tom de ser.

Quantas vezes se perde e se encontra?
Quem se encontra nao se perde, quem se encontra nao procura, quem sabe onde fica não sabe pra onde vai.
Mas quem se busca se acha sem saber de onde veio, sem achar um passeio frio e nebuloso, chato e doloroso.
Quem não respira a fumaça da duvida do que é, de ser quem é, do que veio a ser sem perceber, não sabe o que é se inebriar e se intoxicar de uma neblina de saber sem perguntar, de encontrar sem querer.
Há os que respiram e morrem por medo de chapar, mas os que aproveitam a brisa sabem que perguntas não ditas são mais importantes que as gritadas.
Se perder sem se encontrar, essa é a lei de quem percorre o caminho sem pressa e sem medo de apagar.


(Ana Zuqui)

Cura da loucura.

Uma dose de lucides, com duas de embriagues.
Tudo tem sua vez, uma pessoa equilibrada pode gostar de ser fregues da dor, do amor e da nuvem sem lua.
Cada um sabe do que faz, mas não sabe o que fez com a pessoa que quis bem.
Talvez não saiba que por sua vez, deixou de lado a mesquinhez e quis fazer de sua luz um brilho pra quem não tem.
Um gosto pra quem não come, um riso pra quem não chora, um som pra quem não canta, uma lua que encanta o desencanto de quem não dança com a melodia da vida. 
Um dia de cada vez, cada um com sua loucura.
Cada loucura tem sua cura.

(Ana Zuqui)