domingo, 7 de setembro de 2014

Cura da loucura.

Uma dose de lucides, com duas de embriagues.
Tudo tem sua vez, uma pessoa equilibrada pode gostar de ser fregues da dor, do amor e da nuvem sem lua.
Cada um sabe do que faz, mas não sabe o que fez com a pessoa que quis bem.
Talvez não saiba que por sua vez, deixou de lado a mesquinhez e quis fazer de sua luz um brilho pra quem não tem.
Um gosto pra quem não come, um riso pra quem não chora, um som pra quem não canta, uma lua que encanta o desencanto de quem não dança com a melodia da vida. 
Um dia de cada vez, cada um com sua loucura.
Cada loucura tem sua cura.

(Ana Zuqui)

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